http://blogak-47.blogspot.com/2010/04/um-tributo-camarada-stalino-pai-dos.html

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

20 de Dezembro de 1973: Carrero Blanco é campeão de salto!

     
 
 Carrero Blanco e, á esquerda, o seu mestre: o General Francisco Franco - o fascista.
 
 No dia 20 de Dezembro de 1973, 39 anos atrás, o Almirante Luís Carrero Blanco - presidente da Espanha ditatorial do generalíssimo Francisco Franco (e seu provável sucessor), consegue um título esportivo sem prescendentes na história da Espanha.
 
É o dia da Operação Ogro. Militantes do E.T.A, então um grupo revolucionário de grande apoio popular, armam uma armadilha. Membros da organização escavaram um túnel até o centro da calçada, e lá colocam 100 kg de carga explosiva que explode quando passou o carro de Carrero Blanco. 
 
A explosão, que acabou com a vida de Carrero Blanco, foi tão violenta, que o carro, um Dodge 3700 GT, voou pelos ares - por 20 metros - e caiu no terraço de um edifício anexo á Iglesia de San Francisco de Borja - onde ele havia assistido a uma missa momentos antes.



 No dia 20 de Dezembro de 1973, 39 anos atrás, o Almirante Luís Carrero Blanco - presidente da Espanha franquista, consegue um título esportivo sem prescendentes na história da Espanha: o de campeão de salto!
 
Os verdadeiros vencedores desta competição foram, no entanto, os Espanhóis, quando o número 2 da ditadura saiu de cena e permitiu que o Franquismo tivesse fim com o próprio Franco, quando este morreu.



sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

O que os terroristas sírios querem fazer com a população de bem do país...

A Síria Baathista de Bashar Al-Assad possui Armas Químicas. Sim, claro. Todo povo tem direito á autodeterminação, o que dá direito ao povo sírio de possuir armas necessárias para defender seu país. Israel e EUA possuem armas químicas (e nucleares), então porque a Síria também não poderia?

O problema é que vários países do Ocidente (EUA, UE e Israel) andam acusando o governo da Síria de supostamente querer usar tais armas, dentro de seu território, contra os rebeldes e mercenários terroristas, numa tentativa "desesperada" de vence-los (lembra bastante o papo de 2003 das "Armas de Destruição em Massa" de Saddam Hussein. Coincidência? Eu acho que não). O governo sírio já deixou claro que não pretende usar tais armas. E porque usaria? Está caçando os rebeldes como os ratos que são!

E, enquanto a Síria laica, patriótica e antiimperialista é acusada de querer usar armas químicas, os rebeldes terroristas do "Exército Sírio Livre" correm para possuir os seus próprios gases venenosos - e não vão hesitar em usá-los contra quem quer que apoie o "regime".

O seguinte vídeo é aterrorizante e não deve ser mostrado para quem se choca facilmente. Mostra um Laboratório com várias químicas como Permanganato de Potássio, Nitrato de Potássio, Clorato de Potássio, Nitrito de Sódio, Acetona, Ávido Hidroclórico e outros...Muitos vem de uma empresa chamada Tekkim, com sede na Turquia (a maior parte da liderança rebelde recebe asilo na Turquia. Outra concidência? Eu acho que não)
Na parede, um cartaz dizendo “Brigada Química de ‘al-Reeh al-Sarsar’". Em todo o vídeo é cantado uma música em árabe cantado, sem a presença de instrumentos - o que nos leva a crer que seja uma música jihadista, famosa entre os vários vídeos da Al-Qaeda.

São mostrados então um homem com uma máscara e dois coelhos em uma gaiola de vidro. O homem mascarado lança uma reação na gaiola com os dois coelhos - o que cria uma fumaça branca. Após dois minutos e várias convulsões, os dois coelhos morrem ao inalar o gás letal.

O homem máscarado então começa a fazer ameaças. Diz que os "Nusayris e os inimigos de Alá" e os "que defendem Bashar Al-Assad" sofrerão o mesmo destino dos dois coelhos mortos. "Nusayri" é um outro nome para "Alawita" - a minoria religiosa da qual faz parte Bashar Al-Assad e vários membros do governo. Sabe-se que os radicais islâmicos odeiam os Alawitas, por considerá-los infiéis e constantemente fazem paralelos entre os Alawitas e "a ditadura assassina de Bashar Al-Assad". Esse é um dos motivos pelo qual praticamente todo Alawita defende o regime secular da Síria baathista: medo de represálias violentas e até mesmo de genocídio caso os rebeldes cheguem ao poder. Com este vídeo, sabemos que suas preocupações são mais do que justificadas.

Veja o vídeo você mesmo. Eu sinceramente não recomendo que você o assista caso você adore animais e não queira ver dois coelhos inofensivos se debatendo e morrendo após serem atacados com um gás venenoso.


quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Presidente Kim Il Sung recebe delegações internacionais e Chefes de Estado entre 1970 e 1975.


O Presidente norte-coreano, Kim Il Sung, foi uma das figuras mais destacadas de todo o Século XX.

Aos 15 anos, fundou um grupo revolucionário secreto. Aos 19 anos, se torna o Comandante dos Partisans norte-coreanos que combateram o Imperialismo Japonês durante a Segunda Guerra Mundial.

A uma jovem idade se torna o primeiro líder da República Popular e Democrática da Coréia. Visando libertar a parte sul da Coréia do domínio ianque e ouvindo os clamores do povo sul-coreano, que odiava o seu regime títere, Kim Il Sung começa uma campanha militar para unificar a Coréia.

Os títeres, porém, pediram socorro. E toda a "comunidade internacional", liderada pelos EUA, começou a bombardear a Coréia do Norte. Kim Il Sung resiste, e repele os invasores com a ajuda da China Popular.

Após a guerra, o país está devastado. Tem início uma campanha de mobilização popular que, sob o Socialismo, consegue restaurar o país completamente. É nesse período que Kim Il Sung começa a formular a filosofia Juche.

O seguinte vídeo - de quase 1 hora - mostra o prestígio que a Coréia Popular, a Coréia de Kim Il Sung, recebe do mundo. Durante 5 anos, vemos Kim Il Sung recebendo, várias vezes, delegações chinesas (e inclusive se encontra com Chu En-Lai e o próprio Mao), o Rei do Camboja, Sihanouk, líderes de países não-alinhados da África, Ásia e América Latina - como Gaafar Nimeiry, do Sudão, Hafez Al-Assad, da Síria e Houari Boumedienne da Argélia - líderes de países socialistas, como Todor Zikhov, da Bulgária e Nicolae Ceausescu, da Romênia, líderes de organizações revolucionárias, como Agostinho Neto, do MPLA Angolano e Samora Machel, da FRELIMO moçambicana (eles iriam chegar ao poder mais tarde), dentre outros.
 


Infelizmente, o vídeo está em inglês...Mas as imagens já dão uma idéia...

terça-feira, 6 de novembro de 2012

95 Anos da Grande Revolução Socialista de Outubro.





Lenin chega do exilio a Petrogrado em abril de 1917. Centenas de operários se agrupavam para recebê-lo, esperando una felicitação por terem derrubado o Czar. Lenin, entretanto, tinha planos mais ambiciosos: Não bastava derrubar o Czar, era preciso tomar o Estado.


Já em Outubro (Novembro segundo o calendário juliano) a Guarda Vermelha estava bem armada, tudo parecia haver triunfado mas o governo ainda não havia se rendido. Havia ordem governamental de impedir que o jornal Pravda fosse publicado, mas uma unidade da Guarda Vermelha apareceu, permitindo assim que o jornal bolchevique fosse novamente impresso. O governo de Kerenski estava cada vez mais sozinho, suas tropas se perguntava: obedecemos a um governo moribundo ou desertamos?

Durante a madrugada daquele 7 de novembro, a Guarda Vermelha toma lugares estratégicos de Petrogrado. Os soldados da Guarda Vermelha eram muito superiores em número aos leais a Kerenski, o poder real já não estava nas mãos do governo. Só faltava o acontecimento que formalizaria a transferência total de poder. As duas da madrugada se reuniu o II Congresso dos Sovietes, onde Lenin interviria. Enquanto isso os bolcheviques continuavam tomando posições-chave.

Na primeira hora da manhã Kerenski abandona Petrogrado, como o fez o Czar em 1905. Mas desta vez havia uma diferença: O governo não estava enfrentando uma multidão indefensa que poderia massacrar, mas sim a milhares de operários armados que pediam Pão, Paz e Terra.

Ás 9: 45 o cruzador Aurora disparava um tiro. Era o sinal para tomar o Palácio de Inverno. É aqui onde as poucas forças leais ao governo fizeram certa resistência, embora após 15 horas de combate os bolcheviques tomam o palácio. Pela primeira vez na historia a classe operária toma o poder de um Estado.











 
 

 

sábado, 20 de outubro de 2012

Lhe rendo homenagem, Irmão-Líder Gaddafi

 
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 Gaddafi resiste a guerra suja dos Banqueiros Sionistas.
 
 
 Gaddafi lê "O Livro Verde"
 
 
 Gaddafi e o Comandante Chávez
 
Gaddafi e o Comandante Yasser Arafat
 
 
Gaddafi e o Comandante Fidel Castro
 
 Gaddafi e Hafez Al-Assad, o Leão de Damasco
 
 
 Gaddafi e o Presidente Saddam Hussein
 
 
 
 
 
 
Gaddafi e outro Leão Árabe: Nasser
 



terça-feira, 9 de outubro de 2012

Joaquim Barbosa e a Direita.


JOAQUIM BARBOSA COMO A VEJA VÊ

Capa da Veja em Outubro de 2012. Joaquim Barbosa, ministro do STF, aos olhos da Revista mais politicamente (e economicamente) conservadora do Brasil.

O motivo: Barbosa investiga o caso conhecido como Mensalão (alguns dizem, sem provas) e, como ele envolve Petistas de alto escalão, se torna um "herói do povo brasileiro contra a corrupção esquerdopetista"




JOAQUIM BARBOSA COMO É DE VERDADE


Relator do mensalão afirma que votou em Lula e Dilma

MÔNICA BERGAMOCOLUNISTA DA FOLHA

 Nota: As palavras do texto, em negrito, foram postas pelo próprio Blog AK-47. Serve para chamar a atenção de certos fatores, como por exemplo: o fato do juiz adulado pela imprensa mais direitista do país já ter votado em: Leonel Brizola...


 O "dia mais chocante" da vida de Joaquim Benedito Barbosa Gomes, 57, segundo ele mesmo, foi 7 de maio de 2003, quando entrou no Palácio do Planalto para ser indicado ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A ocasião era especial: ele seria o primeiro negro a ser nomeado para o tribunal.
"Eu já cheguei na presença de José Dirceu [então ministro da Casa Civil], José Genoino [então presidente do PT], aquela turma toda, para o anúncio oficial. Sempre tive vida reservada. Vi aquele mar de câmeras, flashes...", relembrava ele em seu gabinete na terça-feira, 2.

 No dia seguinte à entrevista com a Folha, e nove anos depois da data memorável de sua nomeação, Joaquim Barbosa condenou Dirceu e Genoino por corrupção.
Para conversar com o jornal, impôs uma condição: não falar sobre o processo, ainda em andamento no STF.

O TELEFONE TOCA

Barbosa diz que foi Frei Betto, que o conhecia por terem participado do conselho de ONGs, que fez seu currículo "andar" no governo.

"Eu passava temporada na Universidade da Califórnia, Los Angeles. Encontrei Frei Betto casualmente nas férias, no Brasil. Trocamos cartões. Um belo dia, recebo e-mail me convidando para uma conversa com [o então ministro da Justiça] Márcio Thomaz Bastos em Brasília." Guarda a mensagem até hoje.

"Vi o Lula pela primeira vez no dia do anúncio da minha posse. Não falei antes, nem por telefone. Nunca, nunca."

Por pouco, não faltou à própria cerimônia. "Veja como esse pessoal é atrapalhado: eles perderam o meu telefone [gargalhadas]."

Dias antes, tinha sido entrevistado por Thomaz Bastos. "E desapareci, na moita." Isso para evitar bombardeio de candidatos à mesma vaga.

"Na hora de me chamar para ir ao Planalto, não tinham o meu contato." Uma amiga do governo conseguiu encontrá-lo. "Corre que os caras vão fazer o seu anúncio hoje!"

Depois, continuou distante de Lula. Não foi procurado nem mesmo nos momentos cruciais do mensalão. "Nunca, nem pelo Lula nem pela [presidente] Dilma [Rousseff]. Isso é importante. Porque a tradição no Brasil é a pressão. Mas eu também não dou espaço, né?"

O ministro votou em Leonel Brizola (PDT) para presidente no primeiro turno da eleição de 1989. E depois em Lula, contra Collor. Votou em Lula de novo em 2002.

"Vou te confidenciar uma coisa, que o Lula talvez não saiba: devo ter sido um dos primeiros brasileiros a falar no exterior, em Los Angeles, do que viria a ser o governo dele. Havia pânico. Num seminário, desmistifiquei: 'Lula é um democrata, de um partido estabelecido. As credenciais democráticas dele são perfeitas'."

O escândalo do mensalão não influenciou seu voto: em 2006, já como relator do processo, escolheu novamente o candidato Lula, que concorria à reeleição.

"Eu não me arrependo dos votos, não. As mudanças e avanços no Brasil nos últimos dez anos são inegáveis. Em 2010, votei na Dilma."

DE LADO

No plenário do STF, a situação muda. Barbosa diz que "um magistrado tem deveres a cumprir" e que a sociedade espera do juiz "imparcialidade e equidistância em relação a grupos e organizações".
Sua trajetória ajuda. "Nunca fiz política. Estudei direito na Universidade de Brasília de 75 a 82, na época do regime militar. Havia movimentos significativos. Mas estive à parte. Sempre entendi que filiação partidária ou a grupos, movimentos, só serve para tirar a sua liberdade de dizer o que pensa."

VENCEDOR E VENCIDO

Barbosa gosta de dizer que não tem "agenda". Em 2007, relatou processo contra Paulo Maluf (PP-SP). Delfim Netto não era encontrado para depor como testemunha. Barbosa propôs que o processo continuasse. Foi voto vencido no STF. O caso prescreveu.

No mesmo ano, relatou processo em que o deputado Ronaldo Cunha Lima (PSDB-PB) era acusado de tentativa de homicídio. O réu renunciou ao mandato e perdeu o foro privilegiado. Barbosa defendeu que fosse julgado mesmo assim. Foi voto vencido no STF.

Em 2009, como relator do mensalão do PSDB, propôs que a corte acolhesse denúncia contra o ex-governador de Minas Gerais Eduardo Azeredo. Quase foi voto vencido no STF --ganhou por 5 a 3, com três ministros ausentes.

Dois anos antes, relator do mensalão do PT, propôs que a corte acolhesse denúncia contra José Dirceu e outros 37 réus. Ganhou por 9 a 1.

NOVELA RACISTA

Barbosa já disse que a imprensa "nunca deu bola para o mensalão mineiro", ao contrário do que faz com o do PT. "São dois pesos e duas medidas", afirma.

A exposição na mídia não o impede de fazer críticas até mais ácidas.

"A imprensa brasileira é toda ela branca, conservadora. O empresariado, idem", diz. "Todas as engrenagens de comando no Brasil estão nas mãos de pessoas brancas e conservadoras."

O racismo se manifesta em "piadas, agressões mesmo". "O Brasil ainda não é politicamente correto. Uma pessoa com o mínimo de sensibilidade liga a TV e vê o racismo estampado aí nas novelas."

Já discutiu com vários colegas do STF. Mas diz que polêmicas "são muito menos reportadas, e meio que abafadas, quando se trata de brigas entre ministros brancos".

"O racismo parte da premissa de que alguém é superior. O negro é sempre inferior. E dessa pessoa não se admite sequer que ela abra a boca. 'Ele é maluco, é um briguento'. No meu caso, como não sou de abaixar a crista em hipótese alguma..."

Barbosa, que já escreveu um livro sobre ações afirmativas nos EUA, diz que o racismo apareceu em sua "infância, adolescência, na maturidade e aparece agora".

Há 30 anos, já formado em direito e trabalhando no Itamaraty como oficial de chancelaria --chegou a passar temporada na embaixada da Finlândia--, prestou concurso para diplomata. Passou. Foi barrado na entrevista.

DE IGUAL PARA IGUAL

É o primeiro filho dos oito que o pai, Joaquim, e a mãe, Benedita, tiveram (por isso se chama Joaquim Benedito).

Em Paracatu, no interior de Minas, "Joca" teve uma infância "de pobre do interior, com área verde para brincar, muito rio para nadar, muita diversão". Era tímido e fechado.

A mãe era dona de casa. O pai era pedreiro. "Mas ele era aquele cara que não se submetia. Tinha temperamento duro, falava de igual para igual com os patrões. Tanto é que veio trabalhar em Brasília, na construção, mas se desentendeu com o chefe e foi embora", lembra Joaquim.

O pai vendeu a casa em que morava com a família e comprou um caminhão. Chegou a ter 15 empregados no boom econômico dos anos 70. "E levava a garotada para trabalhar." Entre eles, o próprio Joaquim, então com 10 anos.

RUMO A BRASÍLIA

No começo da década, Barbosa se mudou para a casa de uma tia na cidade do Gama, no entorno de Brasília.

Cursou direito, trabalhou na composição gráfica de jornais, no Itamaraty. Ingressou por concurso no Ministério Público Federal.

Tirou licenças para fazer doutorado na Universidade de Paris-II. E passou períodos em universidades dos EUA como acadêmico visitante. Fala francês, inglês e alemão.

Hoje, Barbosa fica a maior parte do tempo em Brasília, onde moram a mãe, os sete irmãos e os sobrinhos. O pai já morreu. Benedita é evangélica e "superpopular". Em seu aniversário de 76 anos, juntou mais de 500 pessoas.

O ministro tem também um apartamento no Leblon, no Rio, cidade onde vive seu único filho, Felipe, 26. Se separou há pouco de uma companheira depois de 12 anos de relacionamento.

PÚBLICO

A Folha pergunta se Barbosa não tem o "cacoete da condenação" por ter feito carreira no Ministério Público, a quem cabe formular a acusação contra réus.
"De jeito nenhum. O que eu tenho do MP é esse espírito de preocupação com a coisa pública. Mesmo porque não morro de amores por direito penal. Sou especialista em direito público."

DEVER

Nega que tenha certa aversão por advogados [ver página ao lado]. E nega também que tenha prazer em condenar, sem qualquer tipo de piedade em relação à pessoa que perderá a liberdade.

"É uma decisão muito dura. Mas é também um dever."

"O problema é que no Brasil não se condena", diz. "Estou no tribunal há sete anos, e esta é a segunda vez que temos que condenar. Então esse ato, para mim e para boa parte dos ministros do STF, ainda é muito recente."

Diante de centenas de grandes escândalos de corrupção no Brasil, e de só o mensalão do PT ter chegado ao final, é possível desconfiar que a máquina de investigação e punição só funcionou para este caso e agora será novamente desligada?

"Não acredito", diz Barbosa. "Haverá uma vigilância e uma cobrança maior do Supremo. Este julgamento tem potencial para proporcionar mudanças de cultura, política, jurídica. Alguma mudança certamente virá."

MEQUETREFE

O caso Collor, por exemplo, em que centenas de empresas foram acusadas de pagar propina para o tesoureiro do ex-presidente, chegou "desidratado" ao STF, diz o ministro. "Tinha um ex-presidente fora do jogo completamente. E, além dele, o quê? O PC, que era um mequetrefe."

O país estava "mais próximo do período da ditadura" e o Ministério Público tinha recém-conquistado autonomia, com a Constituição de 1988. Até 2001, parlamentares só eram processados no STF quando a Câmara autorizava. "Tudo é paulatino. Mas vivemos hoje num país diferente."

PONTO FINAL

Desde o começo do julgamento do mensalão, o ministro usa um escapulário pendurado no pescoço. "Presente de uma amiga", afirma.

Depois de flagrado cochilando nas primeiras sessões, passou a tomar guaraná em pó no começo da tarde.

Diz que não gosta de ser tratado como "herói" do julgamento. "Isso aí é consequência da falta de referências positivas no país. Daí a necessidade de se encontrar um herói. Mesmo que seja um anti-herói, como eu."

FONTE: http://www1.folha.uol.com.br/poder/1165270-relator-do-mensalao-afirma-que-votou-em-lula-e-dilma.shtml



 PRÓXIMA CAPA DA VEJA: "O JUIZ QUE TRAIU O BRASIL..."

sábado, 6 de outubro de 2012

Che Guevara fala sobre a Coréia do Norte.




Hoje em dia a Esquerda anda fraca. Não, não é graças á Direita, mas graças á própria Esquerda. No Brasil e na maior parte dos países da Europa Ocidental, a esquerda se mostra desvirtuada de seus valores. Sem disciplina Revolucionária, pessoas que se consideram de esquerda, por mais bem-intencionadas que sejam, acabam caindo em erros graves de interpretação do Marxismo-Leninismo.

É o caso, por exemplo dos troskos. Hoje eles se pôem como os mais fiéis seguidores das idéias do Revolucionário argentino, Che Guevara. Para muitos, Che combateu o "stalinismo". Há aqueles que chegam ao absurdo de dizer que ele foi "contrário á tirania de Fidel Castro" (alguns membros mais ultraesquerdistas do movimento maoísta também apoiam essa afirmação, embora usem do rompimento entre China e URSS como base para seus argumentos, ao invés das imbecilidades infantis trotskistas).

Mas isso não se limita, entretanto, á Trotscória (Trotskismo + Escória). Alguns membros de Partidos "Comunistas" também caem nessas armadilhas de "rejeitar tiranias". Só na Itália, berço do Eurocomunismo, a maioria das organizações de esquerda condenou de forma extremamente absurda e oportunista os "brutais massacres de Muammar Gaddafi contra o povo líbio".

Supondo que Che fosse realmente, um trotskista. Pela lógica, Che Guevara jamais iria apoiar um "regime stalinista" como o da Coréia do Norte (oficialmente a República Popular e Democrática da Coréia, mas eu prefiro chamar de Coréia Popular). Provavelmente ele iria rejeitar a "ditadura militarista de Kim Il Sung". Pela lógica iria atacar Kim Il Sung porque Kim Il Sung foi um dos mais firmes defensores de Josef Stálin, e Josef Stálin foi um dos mais firmes defensores do regime norte-coreano. Entregou toneladas de armamentos ao país para o conflito que travou com a Coréia do Sul (Coréia títere) e as hordas imperialistas lideradas pelos EUA. Os Partidos "Stalinistas" pelo mundo firmemente defenderam a Coréia do Norte (no Brasil, na época, o PCB engajou numa campanha contra o envio de tropas brasileiras para o conflito ao lado da Coréia do Sul)

Os camaradas do Blog El Inter Social nos dão este fragmento, que Che escreveu enquanto viajava para vários países do bloco socialista pró-soviético.

Palavras do Che (O mesmo Che que a troskalhada chama de herói):

De los países socialistas que visitamos personalmente, Corea es uno de los más extraordinarios. Quizás es el que nos impresionara más de todos ellos. Tiene solamente diez millones de habitantes y tiene el tamaño de Cuba, poquito menos, unos ciento diez mil kilómetros cuadrados. La misma extensión territorial que la parte sur de Corea, pero la mitad de habitantes, fue asolado por una guerra tan fantásticamente destructiva que de sus ciudades no quedó nada, y cuando uno dice nada, es nada. Es como los pequeños poblados de guano que Merob Sosa y Sánchez Mosquera y esa gente quemaba aquí, y de los cuales no quedaban nada más que cenizas. Así quedó, por ejemplo, Pyonyang, que es una ciudad de un millón de habitantes. Hoy no se ve un solo resto de toda aquella destrucción, todo es nuevo. El único recuerdo que queda es, en todos los caminos, en todas las carreteras, y en todas las vías férreas, los huecos de las bombas que caían unas al lado de otras.

Ellos me mostraron muchas de las fábricas, todas ellas reconstruidas y otras hechas nuevas, y cada fábrica de esas había soportado entre 30 y 50 mil bombas. Si nosotros nos hacemos una idea de lo que eran 10 ó 12 bombas tiradas alrededor nuestro en la Sierra, que significaba un bombardeo terrible, y había que tener su dosis de valor para aguantar esas bombas, ¡lo que significaban 30 mil bombas tiradas en un espacio de tierra, a veces menor que una caballería!

Corea del Norte salió de la guerra sin una industria en pie, sin una casa en pie, hasta sin animales. En una época en que la superioridad aérea de los norteamericanos era tan grande, y ya no tenía qué cosa destruir, los aviadores se divertían matando bueyes, matando lo que encontraban. Era, pues, una verdadera orgía de muerte lo que se cernió sobre Corea del Norte durante dos años solamente. En el tercer año aparecieron los Mig-15 y ya la cosa cambió. Pero esos dos años de guerra significaron, quizás, la destrucción sistemática más bárbara que se ha hecho.

Todo lo que se pueda contar de Corea parece mentira. Por ejemplo, en las fotografías se ven gentes con el odio, ese odio de los pueblos cuando llega a la parte mas profunda del ser, que se ve en las fotos de cuevas donde se meten 200, 300 y 400 niños, de una edad de 3 ó 4 años, se asesinan allí con fuego y otras veces con gas. Los descuartizamientos de las gentes, matar a mujeres embarazadas a bayonetazos para hacerle salir el hijo de las entrañas, quemar heridos con lanzallamas… Las cosas más inhumanas que pueda imaginar la mente fueron realizadas por el ejército norteamericano de ocupación. Y llegó casi hasta el confín de Corea con China, y ocupó, en un momento dado, casi todo el país. Sumado a eso que en la retirada lo destruían todo, podemos decir que Corea del Norte es un país que se hizo de muertes. Naturalmente, recibió la ayuda de los países socialistas, sobre todo la ayuda de la Unión Soviética, en una forma generosa y amplísima. Pero lo que más impresiona es el espíritu de ese pueblo. Es un pueblo que salió de todo esto tras una dominación japonesa de treinta años, de una lucha violenta contra la dominación japonesa, sin tener siquiera un alfabeto. Es decir, que era de los pueblos más atrasados del mundo en ese sentido. Hoy tiene una literatura y una cultura nacionales, y un orden nacional y un desarrollo ilimitado, prácticamente, de la cultura. Tienen enseñanza secundaria, que allá es hasta el noveno grado, obligatoria para todo el mundo.

Tiene en toda la industria el problema que ojalá nosotros tuviéramos hoy -que tendremos dentro de 2 o 3 años-, que es el problema de la falta de mano de obra. Corea está mecanizando aceleradamente toda la agricultura para lograr mano de obra y poder realizar sus planes, y también está preparándose para llevar a los hermanos de Corea del Sur el producto de fábricas de tejidos y otras, para ayudarlos a sobrellevar el peso de la dominación colonial norteamericana.

Es, realmente, el ejemplo de un país que gracias a un sistema y a dirigentes extraordinarios, como es el mariscal Kim II-Sung, ha podido salir de las desgracias más grandes para ser hoy un país industrializado. Corea del Norte podría ser para cualquiera aquí en Cuba, el símbolo de uno de los tantos países atrasados del Asia. Sin embargo, nosotros le vendemos un azúcar semielaborado como es el azúcar crudo, y otros productos aún sin elaborar, como es el henequén, y ellos nos venden tornos fresadores, toda clase de maquinaria, maquinaria de minas, es decir, productos que necesitan una alta capacidad técnica para producirlos. Por eso es uno de los países que nos entusiasma más.

INFORME DE UN VIAJE A LOS PAISES SOCIALISTAS, 31 DE DICIEMBRE DE 1960 (PAG 57 Y 58) ERNESTO GUEVARA OBRAS COMPLETAS.

domingo, 30 de setembro de 2012

O Papel do Indivíduo na História - Um Artigo de "The Red Phoenix"





Como os marxistas entendem as necessidades históricas, os ideologistas burgueses os acusam de negar o papel de individuos, de grandes pessoas, de líderes, na história. Tais acusações são infundadas. Embora marxistas entendam que individuos não podem com a vontade mudar o curso da história, nós também entendemos que o papel do individuo na sociedade não é, de forma alguma, pequeno.

Apenas o Marxismo demonstrou a real importância do individuo no desenvolvimento social e indicou as condições nas quais o individuo pode ter um papel importante na história. Um individuo faz história pelo seu trabalho, sua atividade política, sua razão e sua vontade, e quanto mais é o progresso social, maior é a influência do indíviduo na sociedade

Com o desenvolvimento da história, o aprofundamento e a extensão de tarefas históricas, e o progresso da ciência, da tecnologia e da cultura mais e mais pessoas participam em eventos históricos e cada individuo é parte do processo histórico e expande sua contribuição para a cultura espiritual e material. A atividade criativa do individuo é particularmente grande na sociedade socialista, onde há condições favoráveis para atividades e trabalho livre nas várias esferas da vida social.

Houve homens que agiram contrários a necessidade histórica e visaram voltar os ponteiros do relógio. Estes homens, expressando os interesses das classes reacionárias, inevitavelmente sofreram derrota junto da causa pelo qual lutaram. Um homem só pode ser verdadeiramente grande se ele dedica sua vida e suas energias ao progresso da sociedade, sem poupar um único esforço, trabalhando para o novo, para o progressista, e incansavelmente ajudando as classes avançadas da sociedade a introduzir um sistema progressista.

 Porque uma grande personalidade é capaz de cumprir tão dificeis tarefas? Qual é a fonte de sua força? A força de uma grande personalidade depende, acima de tudo, na força do movimento progressista que ele lidera e pelo qual luta. Um grande homem é grande porque ele entende o curso objetivo do processo histórico, vê os requerimentos do desenvolvimento da sociedade e sabe como satisfazer esses requerimentos, como melhorar a vida social. Uma grande personalidade é forte porque ele serve os interesses das classes avançadas, do povo, e portanto aproveita-se de sua confiança e apoio.

As qualidades pessoais de um grande homem não são de pequena importância. Apenas um homem com abilidades e qualidades pessoais incomuns - grande intelecto, energia inacabável, bravura - podem cumprir com as tarefas que a história lhe exige. Quanto maiores as qualidades pessoais de um grande homem corresponderem as necessidades sociais, mais notável e mais importante é seu papel na história.

Os líderes do proletariado e de todo o povo trabalhador, Marx, Engels e Lênin, foram grandes personalidades que deixaram uma grande marca na história. Eles eram líderes de um novo tipo, esplêndidos teóricos e organizadores do maior movimento do povo, o movimento revolucionário do proletariado. Eles possuiam bravura, grande convicção na justiça da causa comunista, amor pelo povo e ódio por seus inimigos. Eles eram interligados com o povo, os ensinaram e aprenderam com ele, aumentando sua rica experiência revolucionária.

Todo o desenvolvimento histórico mostra que, não importa o quão grande é um individuo ele é incapaz de determinar o curso da história. É o povo que faz história e as revoluções e produzem toda a riqueza espiritual e material da humanidade.

Fonte pelo qual PARCIALMENTE traduzi.

"En cada cuadra un Comitê"




Vídeo feito em homenagem ao quintagésimo aniversário dos "Comitês de Defesa da Revolução", de Cuba.



sábado, 15 de setembro de 2012

"Shaheed" Bhagat Singh, o mártir da Independência da Índia

 Inquilab Zindabad! - Termo que significa "Vida Longa á Revolução" em indiano. 

"His photograph was on sale in every city and township and for a time rivalled in popularity even that of Mr. Gandhi himself." - Sir Horace Williamson, Diretor da Inteligência britânica.

Pense em alguém que deu a vida pela causa do povo indiano. Você normalmente pensará em Mahatma Gandhi, que pregava pelo pacifismo (e, dizem, admirava Hitler e detestava os negros sul-africanos).

Porém, poucas pessoas conhecem a história de Bhagat Singh, que fez mais em 23 anos de vida do que Gandhi em sua vida toda.

Bhagat Singh nasceu em uma família Sikh, em 1907(mais tarde ele se tornou ateu, após ver como diferenças religiosas dividiam o povo da Índia, que deveria estar unido na luta pela independência) . Na época, a Índia era fortemente dominada pela Inglaterra, e a luta pela independência já começava a mostrar sinais de que iria causar muitos problemas ao domínio colonial da coroa britânica. Singh conviveu com essa ebulição social.
Ele foi um dos participantes do Movimento de Gandhi, mas se decepcionou com a política de não-violência dele. Se envolveu com organizações mais radicais, e acabou parando na "Associação Republicana do Hindustão".
 Acabou se tornando um dos líderes da organização. Singh, que se inspirava no socialismo e no anarquismo, insistiu para que mudassem o nome da organização para "Associação Republicana Socialista do Hindustão" - a rejeição ao pacifismo do movimento de Gandhi era uma característica marcante da Associação, que pregava a violência revolucionária.

Singh foi testemunha da morte de Lala Lajpat Rai, ativista pela independência, que participou de um protesto pacífico no qual a polícia reagiu com extrema violência. Lajpat Rai foi atingido por cassetetes e sucumbiu ás lesões.

Singh jurou vingança. Junto de seus camaradas e de seu mentor, Chandrashekhar Azad, matou o policial britânico John Saunders. Mais tarde, ele e um outro camarada lançaram uma bomba na Assembléia Central, em protesto contra uma lei que dava mais poder á polícia.

Foi preso na hora.

Nos tribunais, usou todos os seus recursos não para se defender, mas para deixar clara a luta pela Liberdade da Índia. Foi brutalmente torturado na prisão.


 

Na prisão, iniciou uma greve de fome que durou 116 dias - para que haja direitos iguais tanto para os prisioneiros britânicos quanto para os indianos. Esta greve de fome lhe trouxe apoio nacional, e por todo o país gritava-se "Bhagat Singh Zindabad" (Vida Longa a Bhagat Singh!).

 Logo, logo os britânicos iriam julgá-lo pelo assassinato de Saunders. Foi condenado á forca, junto de seus outros camaradas, Shivaram Rajguru e Sukhdev Thapar, que também participaram da ação. É dito entre vários círculos indianos que Mahatma Gandhi teve a chance de salvar a vida dos três, mas que ele não quis, com medo de que a mensagem de violência revolucionária atrapalhasse seus planos. 

Singh e seus camaradas foram executados em 23 de Março de 1931.

Tinha 23 anos.

Seus corpos foram cremados. Até hoje, refere-se a Singh como um "Shaheed" - palavra de origem islâmica que significa "Mártir".


 File:Statues of Bhagat Singh, Rajguru and Sukhdev.jpg

Bhagat Singh, Shivaram Rajguru e Sukhdev Thapar.

File:National Martyrs Memorial Hussainiwala closeup.jpg

Memorial Nacional dos Mártires, Índia.

Singh continua sendo muito popular entre os indianos. Vários filmes de Bollywood foram feitos em sua homenagem. Há inclusive uma estátua de bronze sua no Parlamento da Índia.

Um jovem, porém um herói e um nacionalista. Singh possuía mais garra e fibra de herói do que Gandhi. É importante notar que a Independência da Índia, assim como todas as Independências e Revoluções, não foram obra de uma só pessoa. Singh contribuiu enormemente nos créditos que foram dados unicamente a Gandhi, cujos anseios por paz, não-violência e negociação, representavam uma saída calma e não-humilhante para o Imperialismo britânico dos problemas envolvendo a luta do povo indiano que enfrentava.




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domingo, 9 de setembro de 2012

Caprilles RaTonski foi membro da seita fascista paramilitar "Tradição, Família e Propriedade"

O político venezuelano Caprilles Radonski (ou melhor, Caprilles RATOnski), é um fascista perfeito. Defensor do Sionismo e de relações positivas com os inimigos da Venezuela, este desgraçado quer se tornar Presidente do país latino-americano com a menor desigualdade do continente (basta ver os jornais - o Brasil é o quarto mais desigual).

É nessas horas em que gostaria de concordar com a direita. Gostaria de concordar que Chávez é um ditador, porque se ele fosse um ditador, ele poderia mandar essa gente para o lugar onde eles merecem: uma cela fria e vazia, com condições de vivência subumanas. Iria ser a consolidação da Revolução.

Quando houve uma tentativa de Golpe contra Chávez em 2002, Caprilles e outros vermes atacaram a embaixada de Cuba. Isso é algo de seu passado que todo Venezuelano sabe.

Um fato que, talvez, não seja de conhecimento das pessoas - é a ligação dele com a seita paramilitar que mistura fascismo e ultracatolicismo, a TFP - Tradição, Família e Propriedade.

Aqui no Brasil nós conhecemos muito bem este grupo. Nunca fizeram muito barulho. Ninguém os levava a sério. Na Venezuela, porém, há quem diga que eles já tentaram assassinar o próprio Papa quando este visitou o país em 1984.

Chávez precisa ganhar. Ou o futuro da Venezuela será sombrio...



Afeganistão e os idiotas do anticomunismo.

Observe bem isso:



Não queria comentar sobre esta coisa ridícula. Entretanto, uma coisa me chamou a atenção:

"* Afeganistão - 1,5 milhões de mortos"

Ele fala da República Democrática Afegã - um regime socialista pró-soviético. Estava enfrentando uma guerra contra fundamentalistas islâmicos apoiados pelos EUA, e a URSS veio para ajudá-los.

Francamente, que bom que os comunistas mataram 1,5 milhões (claro que eles não mataram, mas vamos falar hipoteticamente). Porque senão o país teria sido tomado muito antes pelos Talibãs Reaganistas que estavam destruindo não só o socialismo, mas o país todo. E aí então, essas mortes seriam nada comparado ao que eles iriam fazer (como fizeram, depois, em escala muito menor - graças ao fato de que os soviéticos os enfraqueceram fortemente)

Essa gente, muitos eram inclusive mafiosos internacionais, usou o apoio da CIA e dos serviços secretos sauditas e paquistaneses (na época o país estava sobre o controle do violento ditador militar pró-EUA Zia Ul-Haq) para matar pessoas, massacrar camponeses, queimar mulheres estudantes e trabalhadoras com ácido e praticar inúmeros ataques terroristas - como derrubar em pleno vôo aviões cheios de pessoas inocentes.

Por isso, o povo afegão amava os soldados soviéticos.

E quando o maldito e desgraçado Gorbatchov tirou as tropas do país e cortou ajuda militar a ele, o país caiu na desgraça que está hoje. Os "Freedom Fighters" se tornaram não mais que bandidos com grande poder de fogo e que dividiram o poder político do país entre áreas territoriais sob seu comando, que usavam para plantar ópio e enriquecer a si mesmos com o tráfico desta droga.

Por fim, veio o Talibã. Veio a repressão, as mortes, as burcas, a guerra...Mas esta história nós já sabemos.

E tudo isso poderia ter sido evitado se os soldados soviéticos e seus camaradas, os Soldados afegãos patriotas, tivessem tido a chance de matar mais terroristas na guerra...Iria provavelmente expandir esta já ridícula (e falsa) estatística dos 1,5 milhão de mortos - mas certamente hoje o Afeganistão (e o mundo) estaria melhor...

Duvida de mim? Divirta-se com esses livros aqui então. Boa leitura! :)

En abril de 1978 tuvo lugar en Afganistán una revolución socialista con apoyo militar y civil. Rápidamente, las fuerzas del imperialismo comenzaron la labor de sabotaje, propaganda y terrorismo contra la recién nacida República Democrática de Afganistán. A través de jefes feudales afganos, resentidos con la Revolución porque les privó de explotar a los trabajadores como llevaban siglos haciendo, Estados Unidos armó ejércitos religiosos (compuestos de lúmpenes, fanáticos locales, campesinos engañados, menores forzados y yihadistas extranjeros) que se basaron en el terror para dominar y esclavizar al pueblo afgano. Son conocidas las atrocidades cometidas por una de las facciones de estos dementes, los talibanes, pero no es conocida la historia de los que lucharon por un Afganistán libre y digno. Con el fin de ayudar a esclarecer este pasado oculto, pongo a disposición de todos los siguientes libros de mi colección, ahora digitalizados.


Afganistán desde Afganistán

Autor: Rodolfo Nadra.
Editorial: Fundamentos; Buenos Aires, Argentina; 1980.
Reseña: el periodista argentino Rodolfo Nadra visita Afganistán en 1980, en medio de la furibunda campaña capitalista contra la participación soviética en la guerra desatada por el imperialismo.









La Verdad Sobre Afganistán

Autor: VV. AA.
Editorial: Agencia de Prensa Nóvosti; Moscú, URSS; 1986.
Reseña: selección de textos que incluye reseñas históricas y económicas, decretos, tratados internacionales y demás documentos oficiales y descripciones de la realidad afgana por periodistas soviéticos, hindúes, estadounidenses y franceses. También contiene una sección de fotografías.

Descargar (texto seleccionable)

MEDIAFIRE - MINUS
Descargar (imágenes originalmente escaneadas)

MEDIAFIRE - MINUS

El Árbol en el Centro de Kabul

Autor: Alexandr Projánov.
Editorial: Cartago; Buenos Aires, Argentina; 1984 (edición en castellano, edición original en ruso de 1983).
Reseña: el joven y popular escritor soviético Alexandr Projánov, miembro de la directiva de la Unión de Escritores de la URSS, fue enviado como corresponsal de la Literatúrnaia Gazeta a Afganistán. En base a sus vivencias, escribió esta novela en la cual ilustra de forma realista la vida de los afganos de esos tumultuosos años. Esta obra fue premiada en 1988.



Notas:




[is07.jpg]

Soldados internacionalistas soviéticos tiram uma foto junto dos "Budas de Bamyan" - estátuas de história milenar, destruídas pelo Talibã em 2001.



Jornal "The Independent" mostra uma matéria sobre Bin Laden - até então a "Guerra contra o Terror" estava fora de questão, e o "terrível terrorista Osama Bin Laden" era só um empresário saudita que construia grandes obras no Sudão, usando seus colegas de guerra para "fazer o bem".



Abdul Ahad Mohmand - o primeiro Afegão a viajar para o espaço e também o primeiro a levar um exemplar do Corão para lá. Ele não foi Astronauta, ele foi Cosmonauta!



A mulher Afegã digna e orgulhosa, em armas por sua Revolução.



A RDA foi a "Era de Ouro" do Afeganistão, e agora vem um idiota pra manchar o nome daquela gloriosa nação com "1,5 milhão de mortos". Que ele vá á merda!

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Arábia Saudita: Dez Fatos, Duas Fotos.


"You who believe! intoxicants and games of chance and (sacrificing to) stones set up and (dividing by) arrows are only an uncleanness, the Shaitan's work; shun it therefore that you may be successful. - (Surrah al-Maedeh, ayah 90)"

O Rei da "Arábia Islâmica". Pelo menos o Ahmadinejad tem a decência de entender que Vinho e Islã não se misturam.




1. A Arábia Saudita é um estado tão autocrático que o nome do país vem da Dinastia Saud - a qual pertencem os seus Reis desde o fim da Primeira Guerra Mundial.

2. Até hoje, os Sauditas cometem atrocidades bárbaras tanto contra Inimigos políticos quanto para criminosos comuns. Algumas vítimas foram acusadas de "bruxaria e feitiçaria". Têm seu fim numa praça em Riad, onde elas perdem a cabeça - literalmente!

3. A Arábia Saudita é uma monarquia absolutista. Todos os seus líderes estão ligados de alguma forma á hereditariedade. Em suma, não há eleições.

4. Ao contrário do Irã, na Arábia Saudita as mulheres não podem dirigir. Também não poderiam votar - caso um fenômeno como esse ocorresse algum dia no país absolutista. Há eleições locais, porém - nas quais mulheres não podem votar.

5. Não há outras religiões na Arábia Saudita além do Islã. E ainda assim, pequenas comunidades de muçulmanos xiitas sofrem grande discriminação por parte do Estado.

6. A economia da Arábia Saudita é comandada está nas mãos de sheiks - geralmente ligados á família real. Os negócios bilionários dos Sauditas estão ligados á Wall Street e a Londres através de conglomerados como a US-Saudi Arabian Business Council representados na JP Morgan International Council.

7. A Al-Qaeda tem muita influência dos Sauditas. Bin Laden era Saudita, tendo nascido em uma família bilionária, dona do "Grupo Bin Ladin" - uma gigantesca companhia de construção. Mais tarde ele combateu os soviéticos como voluntário no conflito do Afeganistão dos anos 80 - onde iria conhecer vários dos que iriam originar a Al-Qaeda. A ideologia dos militantes da Al-Qaeda é o Wahabismo - uma corrente Salafista que nasceu com o clérigo saudita Muhammad Ibn Abd Al-Wahabbi. Al-Wahabbi era ultraconservador e pregava o fim de modernizações no Islã. Ele combateu aqueles que considerava "Hereges" - O que se traduz hoje no ataque de fanáticos radicais a outras comunidades (como o Talibã, que matou milhares de membros da etnia afegã Hazara porque eram xiitas). Até hoje o Wahabismo é base para várias das políticas do país.

8. A Arábia Saudita foi, junto do Paquistão e dos Emirados Árabes, o único Estado a reconhecer o regime do Talibã.

9. A Arábia Saudita tem um currículo militar vergonhoso. Junto da CIA e da ditadura militar do Paquistão, apoiaram os "mujahideens" - grupos de violentos fanáticos religiosos que destruíram o Afeganistão durante os anos 80. Quando Saddam Hussein tomou o Kuwait (território do Iraque por direito) e os americanos lançaram a Desert Storm junto de uma coalizão de dezenas de países, a Arábia Saudita foi um dos que mais enviaram soldados para o campo de batalha. Em 2011 enviaram tropas para reprimir violentamente manifestantes no Estado amigo do Bahrein, além de mandar apoio massivo para os rebeldes terroristas líbios, como dão até hoje para os rebeldes terroristas sírios.

10. Os Sauditas são grandes aliados dos americanos e de Israel. Nunca criticam o que eles fazem, mesmo quando são guerras que matam muçulmanos. Conheço muitos muçulmanos árabes - por experiência, posso dizer que todos desprezam o Regime Saudita por causa de sua falta de interesse em apoiar a Intifada da Palestina. Há várias bases americanas na Arábia Saudita, além de uma vasta quantidade de assessores militares - e o Rei despreza os Iranianos e seu regime. Talvez seja esse apoio o motivo pelo qual nunca vemos a Globo falando mal dos Sauditas.