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terça-feira, 4 de setembro de 2012

Arábia Saudita: Dez Fatos, Duas Fotos.


"You who believe! intoxicants and games of chance and (sacrificing to) stones set up and (dividing by) arrows are only an uncleanness, the Shaitan's work; shun it therefore that you may be successful. - (Surrah al-Maedeh, ayah 90)"

O Rei da "Arábia Islâmica". Pelo menos o Ahmadinejad tem a decência de entender que Vinho e Islã não se misturam.




1. A Arábia Saudita é um estado tão autocrático que o nome do país vem da Dinastia Saud - a qual pertencem os seus Reis desde o fim da Primeira Guerra Mundial.

2. Até hoje, os Sauditas cometem atrocidades bárbaras tanto contra Inimigos políticos quanto para criminosos comuns. Algumas vítimas foram acusadas de "bruxaria e feitiçaria". Têm seu fim numa praça em Riad, onde elas perdem a cabeça - literalmente!

3. A Arábia Saudita é uma monarquia absolutista. Todos os seus líderes estão ligados de alguma forma á hereditariedade. Em suma, não há eleições.

4. Ao contrário do Irã, na Arábia Saudita as mulheres não podem dirigir. Também não poderiam votar - caso um fenômeno como esse ocorresse algum dia no país absolutista. Há eleições locais, porém - nas quais mulheres não podem votar.

5. Não há outras religiões na Arábia Saudita além do Islã. E ainda assim, pequenas comunidades de muçulmanos xiitas sofrem grande discriminação por parte do Estado.

6. A economia da Arábia Saudita é comandada está nas mãos de sheiks - geralmente ligados á família real. Os negócios bilionários dos Sauditas estão ligados á Wall Street e a Londres através de conglomerados como a US-Saudi Arabian Business Council representados na JP Morgan International Council.

7. A Al-Qaeda tem muita influência dos Sauditas. Bin Laden era Saudita, tendo nascido em uma família bilionária, dona do "Grupo Bin Ladin" - uma gigantesca companhia de construção. Mais tarde ele combateu os soviéticos como voluntário no conflito do Afeganistão dos anos 80 - onde iria conhecer vários dos que iriam originar a Al-Qaeda. A ideologia dos militantes da Al-Qaeda é o Wahabismo - uma corrente Salafista que nasceu com o clérigo saudita Muhammad Ibn Abd Al-Wahabbi. Al-Wahabbi era ultraconservador e pregava o fim de modernizações no Islã. Ele combateu aqueles que considerava "Hereges" - O que se traduz hoje no ataque de fanáticos radicais a outras comunidades (como o Talibã, que matou milhares de membros da etnia afegã Hazara porque eram xiitas). Até hoje o Wahabismo é base para várias das políticas do país.

8. A Arábia Saudita foi, junto do Paquistão e dos Emirados Árabes, o único Estado a reconhecer o regime do Talibã.

9. A Arábia Saudita tem um currículo militar vergonhoso. Junto da CIA e da ditadura militar do Paquistão, apoiaram os "mujahideens" - grupos de violentos fanáticos religiosos que destruíram o Afeganistão durante os anos 80. Quando Saddam Hussein tomou o Kuwait (território do Iraque por direito) e os americanos lançaram a Desert Storm junto de uma coalizão de dezenas de países, a Arábia Saudita foi um dos que mais enviaram soldados para o campo de batalha. Em 2011 enviaram tropas para reprimir violentamente manifestantes no Estado amigo do Bahrein, além de mandar apoio massivo para os rebeldes terroristas líbios, como dão até hoje para os rebeldes terroristas sírios.

10. Os Sauditas são grandes aliados dos americanos e de Israel. Nunca criticam o que eles fazem, mesmo quando são guerras que matam muçulmanos. Conheço muitos muçulmanos árabes - por experiência, posso dizer que todos desprezam o Regime Saudita por causa de sua falta de interesse em apoiar a Intifada da Palestina. Há várias bases americanas na Arábia Saudita, além de uma vasta quantidade de assessores militares - e o Rei despreza os Iranianos e seu regime. Talvez seja esse apoio o motivo pelo qual nunca vemos a Globo falando mal dos Sauditas.


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