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sábado, 18 de junho de 2011

Antigo jogo da República Popular da China


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Antigo jogo da República Popular da China

Estava pesquisando por pôsteres chineses em um site, quando encontrei algo muito interessante: um jogo de tabuleiro.
Mas não um jogo de tabuleiro qualquer. Este jogo foi criado na China dos anos 60, no ápice do sentimento antiamericano.
Podia ser jogado por duas ou quatro pessoas e utilizava, aparentemente, dados. Ganha o jogo aquele que destruir o imperialismo ianque primeiro(chegar ao 41).
Podem reparar que, nos seguintes números, estão escritas algumas coisas em mandarim. Abaixo está a tradução, de acordo com o site

3. Você explodiu o inimigo, prossiga ao número 7
5. Uma guerra de túneis está em progresso, prossiga ao 8.
12. Você identificou atividade inimiga, aguarde uma rodada
14. Uma ‘’wasp war’’ está acontecendo, prossiga ao 16
17. O inimigo caiu em uma poça, ganhe mais uma rodada
20. O inimigo está usando gás inimigo, retorne ao 16
22. Uma guerra de minas está em progresso, ganhe mais uma rodada
23. Você humilhou impiedosamente os imperialistas americanos, prossiga ao 26
27. Você escortou os prisioneiros de guerra, ganhe uma rodada
30. Você explodiu um depósito de munição inimigo, ganhe mais uma rodada
33. Bombardeio inimigo. Retorne ao 29
34. Você destruiu máquinas americanas, prossiga ao 38
36.
Você esmagou aviões inimigos, ganhe mais uma rodada
39. Expulse os imperialistas americanos daqui, prossiga ao fim



domingo, 12 de junho de 2011

Guia para ajudar o socialismo sendo um revisionista

Se você acha Stalin um burocrata assassino que traiu o socialismo – mas quer ajudar o socialismo, eis como você pode ajudar:

Passo 1: Pegue a sua bandeira ‘’vermelha’’ do PSTU e ponha nela uma suástica.
Passo 2: Agora leve a sua bandeira com suástica até a praça mais próxima,
Passo 3: Levante o braço direito
Passo 4: Comece a cantar ou “Die Fahnen Hoch!” ou ‘’Deutschland Uber alles’’. Tanto faz a música que você cantar, mas cante com o coração...

Observação: raspar a cabeça é mais que opcional, é recomendável!

Vocês devem estar se perguntando: como é que eu vou ajudar o socialismo assim?

Muitos camaradas acham que os capitalistas ‘’assumidos’’(Mises, Olavo de Carvalho, etc) são os piores inimigos dos socialistas. De fato, eles são terríveis adversários. Mas não são os piores.

Lênin já dizia: o pior burocrata é aquele que carrega o cartão do Partido.

Expandirei essa visão e direi: o pior inimigo do socialismo é aquele que balança no ar a bandeira socialista.

Seria tão mais fácil para a revolução se pudéssemos de cara identificar contrarrevolucionários (como Trotsky, Zinoviev, Kruschov, Deng Xiaoping, Ramiz Alia, Tukhachevsky, Tito e Kamenev) da mesma forma que identificamos o sabor dos salgados Cheetos pela embalagem.

Por isso, meu chapa, se você tem posições contrarrevolucionárias e não quer fazer uma autocrítica nem admite corrigir seus erros, o melhor é que você passe logo para o lado de nossos inimigos. Será melhor para a revolução saber quem é amigo e quem é inimigo.

sábado, 4 de junho de 2011

Tito e a ''autogestão''

Josip Broz Tito foi presidente da Iugoslávia por décadas. O considero, ao mesmo tempo, um guerreiro nobre por ter lutado contra os nazistas e um renegado cuja traição aos princípios do marxismo-leninismo suja seu título de herói antifascista.

Tito fez coisas imperdoáveis. Além de ser um dos piores revisionistas que já pisaram na face da terra, ainda se aliou ás potências imperialistas.

Neste post, entretanto, não tenho o objetivo de perder tempo escrevendo sobre o que todo marxista-leninista genuíno já sabe. Ao invés disso, pretendo combater uma das maiores argumentos de oportunistas que se escondem sob a bandeira vermelha da esquerda (inclui muitos trotskistas): que Tito foi um marxista genuíno por ter implantado a autogestão.

Autogestão é uma teoria defendida por muita gente que se diz de esquerda. É basicamente a teoria de que o ‘’socialismo genuíno’’ não pode ser construindo expropriando todas as fábricas da burguesia, como fez Stalin (e Lênin), mas fragmentando a propriedade do estado socialista e entregando a grupos de trabalhadores individuais, que alegadamente o administram sozinhos.

Primeiro, essa teoria é adulada pelos trotskistas o tempo todo. Afinal, faz coro com os capitalistas ao afirmar que ‘’Stalin era burocrata’’, mesmo com muitos ‘’ultra-autogestionários’’ atacando Lênin também (Duvida disso? Leia o ‘’Manifesto Autogestionário’’ de um tal Nildo Viana)

Segundo, essa teoria não é só uma negação do leninismo, mas do próprio marxismo. No Manifesto Comunista (e ainda em 1848), Marx e Engels afirmaram:

O proletariado utilizará sua supremacia política para arrancar pouco a pouco todo capital à burguesia, para centralizar todos os instrumentos de produção nas mãos do Estado, isto é, do proletariado organizado em classe dominante, e para aumentar, o mais rapidamente possível, o total das forças produtivas. 


Os primeiros defensores desse modelo eram justamente opositores de Marx: os anarquistas.


Curiosamente, os titoistas e seu discurso de socialismo foram desmascarados pelos fatos. Esses dados vem do livro de Enver Hoxha: Yugoslav ''Self-Admnistration'' - Capitalist Theory and Practice, Aparentemente sem tradução ao português.


-A pequena propriedade privada da Iugoslávia ocupava 90% da terra arável.
- 9 milhões de hectares de terra pertencem ao setor privado enquanto 1.15 milhão pertencia ao setor social
- 5 milhões de camponeses da Iugoslávia cultivavam terra privada



E isso é só o campo...Podem imaginar as industrias?

Conclusão:

A teoria Marxista-Leninista nos ensina que o socialismo é construído tanto na cidade quanto no campo. Não na base do capitalismo de estado, de meios de produção alegadamente administrado por grupos de trabalhadores ou de controle privado em sua forma assumida, mas apenas pela base do controle social dos meios de produção pelo proletariado e pelo seu Partido, o Partido Comunista.
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Tito e Henry Kissinger, Secretário de Estado dos EUA e assassino em massa.


Tito e Kruschov, o cachorro que traiu o socialismo.


Tito e o ditador fascista de Uganda, Idi Amin.