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domingo, 9 de outubro de 2011

O Presidente Saddam é o Che Guevara do Século XXI





Por motivo dos 44 anos do assassinato covarde de Ernesto “Che” Guevara nas selvas bolivianas, gostaria de recordar que, no último dia deste ano de 2011, completarão 5 anos do assassinato covarde de um líder de Estado, o presidente iraquiano Saddam Hussein.

O nome de Saddam traz repulsa em muitas pessoas que tem medo das lutas dos povos do mundo. Admito que Saddam tenha cometido erros no inicio, como a guerra contra o Irã, mas acredito que ele tenha aprendido que não se pode ser progressista e amigo dos americanos ao mesmo tempo.

Assim como Che defendeu uma América Latina livre do domínio americano, Saddam desejava a união dos países árabes contra os imperialistas ianques e ingleses.

Por isso, assim como Stalin, Saddam foi vítima de todo tipo de calúnias e mentiras por parte dos imperialistas. A mídia dadora de bunda da Veja e da Globo chamaram-no de tirano genocida, ameaça á paz mundial e alguns até compararam seu Partido Baath com o Partido Nazista de Adolf Hitler. Pensar numa possível relação entre Saddam e a Al-Qaeda é o que não faltava na estúpida paranóia antiterrorista dos americanos e europeus.

Porém, omitem os grandes feitos de Saddam em educação feminina e omitem que a própria esposa muçulmana de Saddam não usava o véu (procurem as fotos).

Omitem que, durante a guerra assassina contra o Iraque em 2003, vários curdos, xiitas e até CRISTÃOS pegaram em armas para defender o líder legítimo do Iraque.

Omitem que, não fosse a união que o Baath trouxe ao Iraque, ele mergulharia em conflitos étnicos e religiosos (como está mergulhado agora).

Omitem que os EUA apoiaram e apóiam ditaduras muito piores que a do Saddam. Enquanto acusavam Saddam de genocídio, ninguém pensou no general golpista pró-EUA Suharto. Para ele, não bastava matar milhões de pessoas em seu próprio país (Indonésia), ele tinha ainda que invadir o Timor-Leste e matar 700 mil numa população que não chega a 10 milhões.

Saddam era um homem integro. Deu voz á mulher iraquiana, trouxe aos iraquianos um sentimento de orgulho nacional (o Iraque é uma das civilizações mais antigas do mundo, sendo palco da Babilônia, da Assíria, da Mesopotâmia e de uma infinidade de outros impérios) e chegou a escrever 4 romances em seu país que se tornaram best-sellers.Saddam  ainda combateu Israel, um Estado ilegítimo de ladrões e assassinos. Talvez este seja um dos motivos pelo qual o Ocidente o odiava tanto.

Saddam também não era agressivo. Não possuía armas de destruição em massa (pretexto para a agressão ianque) e talvez tenha sido este o motivo pelo qual foi derrubado. Afinal, quem ousa invadir a Coréia do Norte?

Dizer que Saddam foi mais heróico que os traidores do PC iraquiano é até injusto, porque estes vermes revisionistas não fizeram absolutamente NADA contra os ocupantes ianques. Simplesmente foram colaboradores desprezíveis.

Saddam, por outro lado, não deixou seu país quando a guerra começou e não deixou de instigar resistência de seu povo nem quando estava sendo julgado. Como o jornal Hora do Povo escreveu numa matéria de 2003, “A diferença essencial entre Saddam e Bush é a que existe entre um gigante e um micróbio”.


Saddam não era um comunista, mas fez mais pela luta contra o imperialismo que muitos pseudocomunistas e traidores como Deng e Gorbatchov.

Quando Saddam foi executado em 2006, era sob a acusação de um massacre depois de uma tentativa de assassinato. Digam-me senhores, que líder mundial seria idiota pra não caçar um terrorista que atentou contra sua vida?

De qualquer forma, Saddam morreu, mas não se foi. Da mesma forma, Che morreu e não se foi.

Saddam e Che amavam seu povo, odiavam os imperialistas, prezavam a união, cometeram erros, eram exemplos de seres humanos e morreram como mártires.  É necessário lembrarmos-nos dos sacrifícios de Che, mas não nos esquecemos dos sacrifícios de Saddam e seu povo.


Aqui o hino nacional iraquiano que vigorou na época de ouro do povo iraquiano:

2 comentários:

  1. Tenho que discordar, talvez Saddam seja igual Che Guevara em seu caráter aventureiro, mas isso não significa que Saddam Hussei foi um martir ou um revolucionário.
    Ele era um simples baathista, Saddam perseguiu os maoístas, e os antigos elementos do partido baath do Iraque continuam no governo, procure se informar melhor na declaração do OMRI (Organização Maoísta Revolucionária Iraquiana), e ali você vai ver que comunismo e baathismo não andam juntos.

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