Tropas iraquianas vitoriosas em 1991 após o fracasso da rebelião instigada pelo fascínora Bush Pai.
O Iraque de Saddam cometeu grandes erros nesse tempo. Cegos por um forte sentimento anti-Persa, os Baathistas arrastaram o país a guerra contra o país vizinho, com certa ajuda internacional (incluindo dos EUA). Isso, é claro, não isenta a República Islâmica do Irã de toda a culpa, pois eles incentivaram rebeliões radicais xiitas no país árabe.
Irã e Iraque Baathista nunca foram amigos desde então. O Irã continuou a guerra indiretamente, por meio do movimento Dawa. O Dawa, hoje um dos principais partidos do governo fantoche pós-2003 (dominado por xiitas, diga-se de passagem) foram os "rapazes do Irã" no Iraque após o conflito acabar. Claro que não iam disputar eleições, então tiveram de recorrer ao terrorismo.
Nos anos 90, Saddam invadiu o Kuwait. Estrategicamente e moralmente, esta ação foi mais que correta. O rico Kuwait sempre foi parte do Iraque. Desde os anos 50, quando o país ainda era uma Monarquia, os iraquianos se negavam a ver o Kuwait como um país independente - uma "Independência" financiada pelos Britânicos (eu lhes desafio a achar qualquer menção a um Kuwait como um país soberano e de cultura e identidades próprias no Século 19 ou mesmo nos primeiros anos do Século 20) e que repartiu a pátria iraquiana com uma monarquia decadente, corrupta e traiçoeira. O Kuwait é um exemplo perfeito de pseudo-país e - assim como os Emirados Árabes - a maior parte de seus residentes não nasceu lá e muitos nem são árabes.
Ainda assim, mesmo sendo correto pegar o que é seu por direito, ao atacar o Kuwait o Iraque caiu numa terrível armadilha e quase foi devastado por uma gigantesca coalizão de mais de 20 países - liderados pelos imperialistas ianques - que teve de enfrentar sozinho.
Quando a guerra acabou, os radicais do Dawa - junto da reacionária milicia Badr - se aproveitaram para instigar a população xiita a se rebelar contra o regime revolucionário baathista - que tinha muitos xiitas nos mais altos círculos internos do poder.
Era 1991 e os Iraquianos tiveram de enfrentar separatistas curdos, xiitas radicais e soldados desertores. Todos armados até os dentes. Um acontecimento que rodou o mundo como uma guerra de libertação nacional de "xiitas contra supremacistas sunitas", em realidade uma violenta rebelião instigada pela CIA com o objetivo de dividir ainda mais o país.
A rebelião foi derrotada. No mesmo ano. O Exército Iraquiano salvou a Nação dessa vez. Mas em 2003, uma força militar muito maior - liderada por americanos e britãnicos, conseguiu derrubar Saddam. Tem início um grande pesadelo para o povo iraquiano, o país é devastado pelos anos que se viriam. Saddam e o Partido Baath são substituidos por uma liderança subserviente aos EUA - com o Partido Dawa como uma das cabeças principais.
Por fim, Nouri Al-Maliki, xiita envolvido com o Dawa desde os 80, se torna premiê do país em 2006 e lá está desde então. Muqtada Sadr, outro clérigo radical xiita ligado ao Irã, é uma das bases de apoio de seu governo subserviente. É bem famosa a história do homem que gritou o nome de Muqtada enquanto Saddam era executado.
A Resistência Iraquiana - sunita, xiita, cristã, secular - definitivamente não tem amigos entre os Iranianos.
Era 1991 e os Iraquianos tiveram de enfrentar separatistas curdos, xiitas radicais e soldados desertores. Todos armados até os dentes. Um acontecimento que rodou o mundo como uma guerra de libertação nacional de "xiitas contra supremacistas sunitas", em realidade uma violenta rebelião instigada pela CIA com o objetivo de dividir ainda mais o país.
A rebelião foi derrotada. No mesmo ano. O Exército Iraquiano salvou a Nação dessa vez. Mas em 2003, uma força militar muito maior - liderada por americanos e britãnicos, conseguiu derrubar Saddam. Tem início um grande pesadelo para o povo iraquiano, o país é devastado pelos anos que se viriam. Saddam e o Partido Baath são substituidos por uma liderança subserviente aos EUA - com o Partido Dawa como uma das cabeças principais.
Por fim, Nouri Al-Maliki, xiita envolvido com o Dawa desde os 80, se torna premiê do país em 2006 e lá está desde então. Muqtada Sadr, outro clérigo radical xiita ligado ao Irã, é uma das bases de apoio de seu governo subserviente. É bem famosa a história do homem que gritou o nome de Muqtada enquanto Saddam era executado.
A Resistência Iraquiana - sunita, xiita, cristã, secular - definitivamente não tem amigos entre os Iranianos.
Apoio o Hezbollah, Bashar Al-Assad e sou 300% contra uma guerra com o Irã. Se ocorrer uma, quero que eles massacrem os invasores. Mas é inegável o papel miserável da República Islâmica do Irã em facilitar a consolidação do poder no Iraque pelas marionetes da CIA.
E o pior de tudo é que há um sujeito com quem cheguei a travar algumas conversas que fica justificando esse papelão do Irã no Iraque hoje em dia.
ResponderExcluirE não vamos nos esquecer do papelão do Irã na desintegração da Iugoslávia, onde apoiou os bósnios e assim fez coro a ofensiva de EUA e Alemanha contra a Iugoslávia.
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