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sábado, 26 de novembro de 2011

A esquerda antimarxista.

TROTSKISMO

Duas coisas descrevem o trotskista (ou trosko, melhor dizendo):

1.       - O ódio feroz a Stalin e ao “stalinismo”
2.       - A defesa radical de Trotsky e sua “Teoria da Revolução Permanente”

Leon Trotsky, ex-comandante do Exército Vermelho e ex-menchevique, era um mentiroso e um traidor. Após a morte de Lênin, tentou utilizar suas idéias anticientíficas para se elevar á líder do Partido. Derrotado por Stalin, viveu na URSS por vários anos antes de ser expulso por deslealdade.

 Exilado no México, dividiu o movimento comunista internacional e chegou a conspirar para derrubar o Estado soviético desde terrorismo até golpes de estado a partir de trotskistas infiltrados no país. Chegou a manter contato com a Alemanha nazista e o Japão.

Foi assassinado com uma picareta na cabeça. Muitos acreditam ter sido “a mando de Stalin”, mas há quem diga que foi por desilusão amorosa.

O trotskismo é um dos inimigos mais formidáveis do leninismo. Seu discurso esquerdista consegue seduzir vários comunistas ingênuos, geralmente universitários.

O que move o trotskismo são frases como:

-“Stalin traiu a revolução e o socialismo”
- “Stalin era burocrata”
- “Stalin colaborou com Hitler”
- “Stalin era assassino”

Percebe-se que, ao utilizar as duas primeiras frases, os troskos tentam se posicionar como os únicos reais defensores do proletariado. Ao mesmo tempo, a terceira e a quarta frase são típicos discursos do mais feroz anticomunista.

 Não se podem ser os dois ao mesmo tempo. E, de fato, os trotskistas odeiam o socialismo. Para eles, Rússia, Coréia, China, Albânia, Vietnã e o Leste Europeu não são países socialistas e sim “stalinistas”. E foram justamente movimentos trotskistas os maiores defensores da transição do “stalinismo” para o sistema de livre-mercado que vemos na Europa hoje.

 Ignorando o fato de que Lênin criticou os desvios de direita de Trotsky e que Trotsky odiava Lênin, os troskos dizem que somente Lênin foi um verdadeiro socialista – embora muitos gostem de Cuba (para atrair militantes) e da Iugoslávia titoísta (o Marechal Tito foi um amigo fiel do Ocidente).

Para que o movimento comunismo avance no mundo todo, é necessário, além de expor o trotskismo, combatê-lo e destruí-lo.

ANARQUISMO 

O anarquismo deseja a extinção das classes, dos monopólios e do imperialismo. Assim, a não ser que estejamos falando de anarco-capitalistas (eles existem), os anarquistas e comunistas compartilham os mesmos objetivos. A questão é como cada um deles deseja alcançá-los.

Os anarquistas não compreendem a luta de classes de forma científica como os marxistas. Os anarquistas desejam que o Estado seja abolido do dia para a noite e não entendem a necessidade do poder do Estado para o proletariado.

O anarquismo que mais teve sucesso foi justamente o mais organizado anarcossindicalismo espanhol. Tirando isso, vários anarquistas se engajaram em atos individuais de assassinatos de políticos, o que não ajudou em nada a causa deles (um presidente americano e um czar russo foram assassinados por anarquistas).

Muitos anarquistas (e vários ultra-esquerdistas) desejam que a sociedade seja regida pela autogestão. A autogestão é uma forma de cooperativismo – fábricas dominadas pelos operários, por exemplo.  Ou seja, os meios de produção não estariam nas mãos de toda a sociedade através do Partido, mas divididos em alguns punhados de operários.

Mesmo muitos comunistas cooperando com anarquistas em greves e protestos, o anarquismo é, em geral, idealista e imaturo perante o marxismo.

CONSELHISMO

O Conselhismo é, basicamente, a defesa da construção de assembléias e conselhos operários no lugar de trabalho. Os conselhistas negam o papel do Partido de vanguarda e também é geralmente, se não sempre, crítico de Lênin e Stálin (óbvio).

Por trás de um discurso pseudomarxista, eles se assemelham mais com anarquismo que marxismo. Principalmente pela sua estratégia ser muito semelhante á autogestão anarquista.

Marxistas-Leninistas os chamam de ultra-esquerdistas. Não se ouve muito falar deles a não ser em universidades. Movimentos conselhistas são de pequenos e de vida curta por causa de sua própria natureza desorganizada.


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